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Mutirão de vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola em Maracanaú
A unidade, através do apoio da Secretaria de Saúde do Município, imunizou cerca de 80% das crianças e responsáveis da comunidade contra a doença


O enfermeiro esclareceu os pais e mães das crianças sobre a importância da vacinação | Foto: Yuri Rodrigues/Fundação Terra Maracanaú

O Brasil está em alerta contra o sarampo. A doença, que estava praticamente erradicada no País, voltou a preocupar as pessoas. Em razão disso, a Fundação Terra Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, em parceria com a Secretaria de Saúde do Município, realizou nesta quinta-feira (12) um mutirão de saúde cujo objetivo foi imunizar, esclarecer e orientar a comunidade atendida pela instituição sobre a importância de se prevenir por meio da vacina.

A coordenadora da Fundação Terra Maracanaú, Leandra Coelho, explica que, devido ao aumento do surto de sarampo no bairro Alto Alegre II, a unidade mobilizou todos os responsáveis pelas crianças da creche Pleno Viver para se proteger contra o doença. “O setor Social contabilizou cerca de 80% das nossas crianças presentes para atualização da caderneta. Também foram realizadas palestras de conscientização, análise do cartão de vacina e a imunização contra a infecção”, conta. Para Bruno Pereira Moura, enfermeiro do posto de saúde do bairro local, a parceria entre a Secretaria de Saúde do Município e a organização social contribui para ampliar o número de usuários atendidos. “Muitas vezes, não conseguimos abranger todos da comunidade no posto de saúde, mas, quando a gente vem para a Fundação, conseguimos abraçar uma boa parte dos moradores”, destaca.

O enfermeiro chama a atenção para a baixa procura pela vacina. “A doença está em evidência devido às pessoas não estarem vacinando suas crianças”, alerta. Meninos e meninas de até 1 ano e três meses e os idosos são os mais vulneráveis para contrair a doença, visto que apresentam um sistema imunológico enfraquecido, segundo Bruno. Mas os adultos também não devem ficar de fora da campanha. “Todo mundo pode e deve atualizar a caderneta. O ideal é imunizar crianças e idosos, mas adultos que estiverem com as vacinas atrasadas ou que não tiverem como comprovar, têm que tomar também a dose”, orienta. Ele ainda fala dos riscos de pegar a infecção. “O sarampo, a caxumba e a rubéola são letais, principalmente nas faixas etárias suscetíveis à doença”.

A vacina é um direito universal. Qualquer pessoa, independente da região onde mora, tem direito de tomar a dose em qualquer posto de saúde do Brasil. É gratuita e para todos.