“Existe uma inquietação que é pertinente à tua humana condição e que remete ao desconhecido dos novos acontecimentos. Para que faças frente a tais momentos, hás que te exercitar em administrar-te, primeira e internamente, sob pena de que, assim não procedendo, haja quebra de continuidade do que de melhor estejas tu fazendo. Se houver perda de controle interno, primeiramente, como poderás manter a autonomia de ti mesmo e daquele momento? Existe inquietação que gera uma tensão que pode conduzir tanto à necessidade de superação como a bloqueios, de modo a não mais se encontrar saída para o que, como interdito, tenha-se até então vivido. Inquietações, se bem trabalhadas, poderão aprimorar-te e fazer-te enxergar mais claramente ao longo de uma caminhada. Do contrário, poderão te levar a bloqueios, perdas e desacertos graves ou leves, distorcendo o planejado e deixando, além das marcas, quiçá, também aprendizados para novas situações. Pensa sobre as razões de tuas atuais inquietações. Pensa em como estás administrando os teus momentos e não esqueças: tu és a melhor parte de tudo o que tens vivido neste tempo.” (Pe. Airton Freire)