“Toda dúvida é pesada. Da ganância e da desconfiança, o mal é alimentado. É preciso aproveitar o tempo que nos é dado, pois não sabemos quanto tempo temos para que o fruto do que fazemos seja maturado. O que pode ir em frente não convém deixar de lado. Quem se esvazia do que pesa, atravessa desertos com menos dor e mais cuidado. Tudo o que do amor tem a marca é seguro legado. Desertos nem sempre são distantes; podem estar ao lado. Se difícil for em desertos ainda por um tempo permanecer, doloroso, igualmente, é com certos limites conviver. Desertos, assim, por quê? Cada fase da vida, assim como cada estação do ano, tem sua dor, que é seu deserto e seu encanto. Desertos, decerto, sempre haverá.” (Pe. Airton Freire)