“Ao longo de uma caminhada, pode-se perceber, nas paradas, que ditos efetivados, podem, em atos, ser desditos, quando verificados. Existem razões, a cada parada, para se rever aquilo que fora, um dia, motivo de se crer. Por razões outras, posteriormente apresentadas, pode-se reposicionar frente ao que não se tenha conseguido, tempos antes, compreender. O limite da condição humana é frágil tanto (assim o somos!), que algumas vezes, ou de vez em quando, do óbvio costuma se esquecer. Não é preciso até que, em alguns momentos, certos acontecimentos sirvam para nos acordar ou lembrar? Para melhor enxergar, há quem prefira se aproximar; outros preferem certa distância conservar. Os que migram levam algo sempre consigo. O tempo de ir será, depois, o tempo de ficar. Senhor da razão, sendo o tempo, poderá miragens dissipar. Quem das esperas faz-se de cuidados acompanhado, poderá, no tempo devido, reverter em júbilo traços não pacificados.” (Pe. Airton Freire)