“Quando tiveres tu de tomar uma decisão, que seja de forma a não agredir nem a tua mente nem o teu coração. Para isto, o teu sim deve ser sim, e o teu não há de ser não. Tu não podes decidir de forma que, internamente, venhas a te dividir. Tu precisas tomar uma decisão de forma coerente e nunca esquecer que isto concerne a um reto proceder. Quando tiveres de tomar uma decisão, faze-o com coerência, sabendo que um preço haverás de pagar por agir de determinada maneira, assim como poderás pagar se mantiveres o que não tem sustentação. Tu precisas agir com equilíbrio, de maneira que o elemento em relação ao qual se decidiu tenha continuidade, no que de ti depender, ao longo dos anos que terás ainda para viver. Para bem mais além de ti, haverá de acontecer o fruto de tua decisão, que o tempo presente em si não poderá conter. A decisão que vieres a tomar trará, em tua vida, consequências para o imediato e para o que dali virá. Disto, muitos participarão, direta ou indiretamente, a depender de quanto nela estiverem presentes eficiência e amor concomitantemente. Pede-se de ti discernimento, antes de qualquer tarefa que traga a marca de ser duradoura. Nisso, hás de ter claro posicionamento acerca das linhas-mestras que nortearão teu procedimento. Disso não poderás te furtar; isso não poderás protelar; pois, assim fazendo, um bem maior não haverias de realizar e até um mal poderias causar.” (Pe. Airton Freire)