Há 28 anos no sertão de Pernambuco, um jovem acreditou no verso de que uma flor brotaria do “impossível chão”. E da seca e do lixo fez-se a parceria e, dia a dia foi-se com(provando) – quem diria?! – que dessa junção um deserto se transformaria e da fome cuidaria. Fome de corpo, fome de alma, fome de calma.
Nós voluntários e conhecedores desse projeto, vimos… Não foi uma miragem…
A reciclagem se fazia dia a dia no lixo, nas histórias, nas vidas, todo dia. De um grande lixão nasceu a Fundação Terra. A chance de um futuro cidadão.
Acompanhamos, com as barreiras da distância, da desigualdade, sem as fronteiras da miséria, com a proximidade da solidariedade, suas dificuldades, carências, lutas e conquistas ao longo de muitos anos.
“Há que se acreditar que não só para o tempo presente se vive esse presente, que é o presente de viver e também de sonhar” (Pe. Airton Freire).