“Sinto, junto a ti, quanto de mim depende ser como desejas, se contigo estiver, como, agora, estou.
Percebendo que nada por mim farias que não quisesses que eu o mesmo a outros não fizesse, deixo-me guiar por ti.
E, sabendo que me fizeste obra de tuas mãos, és o mais próximo a mim que eu tenho.
Em ti compreenderei aqueles que próximos a mim estiverem, esses que meu próximo são.
E sei que, estando contigo, não estarei sozinho, já que a ti próprio trago comigo, onde quer que queiras me enviar.
Dá-me não te perder de vista para este fim.
Pois, meu fim último és tu.
E, a não ser para ti, nada faz sentido ser – nada teria ser – senão para ti, nada faz sentido viver.
Tudo isto sinto, quando estou junto a ti, como, quando, agora, estou.”
Pe. Airton Freire
(Texto do Livro “Preces ao Pai”)