Ser da Terra o sal,
Nunca a ninguém ( nem a si mesmo fazer mal )
É garantir na fala o que atos não farão desmentidos.
Isto é preciso.
Pois, ser em tudo preciso, enquanto for possível,
Confere sentido à vida.
Antes ser do que ter
Para que, tendo, não venha se perder.
É possível nisso crer?
Superarmo-nos, antes, no que for preciso,
A fim de permanecermos, por inteiro, indivisos ( por muitos percebidos )
Falará em nós do que faz sentido?
Sentir o que do outro nos vem como apelo.
Transformar esta demanda em expressões de cuidado,
Acuidade em zelo,
Ser um com outros e fazer-se servo…
Há nisso algo de possível e verdadeiro?
É nosso apelo.
Ser transparente em atitudes e falas
E revelar do Pai a misericordiosa face,
Que sinais por tais vias nascem?
Se sim disseste a tais indagações,
Estás na terra, mas dos céus és cidadão( ã )
Na Terra és sal, és servo.
Que dizer esta verdade encerra,
Senão que buscas em tudo fazer
“Assim na Terra como no Céu”?
Revela-se, assim a Face, rasga-se o véu.
“Convém a um servo ser simples como um agricultor, paciente como um pescador, trabalhador como um operário, zeloso como um pastor, alegre como um regato e bom como só em Deus poderá ser bom.” ( Pe. Airton, Livro “Exortações aos Servos” )