“O amor tem seu lado surpreendente: mesmo silencioso, é eloquente; mesmo sem palavras, é convincente; ofendido, é indulgente. O amor torna, o óbvio, evidente. Enxerga para além do que se tem em frente. Sua duração é feita de sentido; intensidade comunicativa é seu tempo e movimento. Onde houver amor, Deus estará presente. O amor é capaz de atos que só os que amam chegam a seu entendimento. De nossa vontade, sua chegada independe, embora aceitá-lo ou recusá-lo seja potencialidade presente. Seu poder cura-a-dor, em sendo cria-a-dor, é cria-ativo. Exigente é o amor. Reais sinais de mudança, onde acontece, traz o amor consigo. Custoso é admitir que, quando se ama, há lugar tanto para chorar quanto para sorrir. Custa-se a acreditar que seja preciso, por vezes, renunciar, para se vir a amar e que os que amam sabem não ter a posse de.” (Pe. Airton)