1ª Leitura – Jd 17.20b-25; Salmo – Sl 62,2. 3-4. 5-6 (R. 2b); Evangelho – Mc 11,27-33
“Quando se vive autenticamente o que se acredita, possui ao falar uma autoridade inerente, e os atos que vem a praticar confirmam a verdade que caminha a sua frente.
A tua justiça caminhará diante de ti. Tua coerência será o capacete de tua cabeça. A verdade testemunhada em atos será o cinto que circunda tua cintura. E a misericórdia o que trilha os teus pés, o que te reveste, o que te investe a falar com probidade, a agir a partir da verdade e a espelhar, espelhar-te, nAquele que deu provas em tua vida de amar-te de verdade.
O que te autoriza a proceder corretamente é a própria natureza do que tu fazes, e aqueles a quem tu diriges teus atos e teus procedimentos. Tu serás investido da verdade, tu serás ungido, porque agirás não em teu próprio nome, mas em nome dAquele que te fez escolha e te enviou para que sejas, no mundo, um sinal tangível, visível, dEle que em ti habita.
Tu precisas, portanto, guardar esta preciosidade com todo o teu cuidado. Não vives para ti, não morres para ti, não és por ti mesmo motivado. Tu representas Aquele que te escolheu, que força e graça te deu para que possas proceder, ao menos de forma semelhante, como Ele procedeu. E, dessa maneira, tu poderás dizer, malgrado as dificuldades, que tem valido a pena todo esforço desprendido.
Toda graça em ti habita e ainda em ti continuará a medida que fores fiel aos talentos confiados, e os fizeres produzir pela confiança que tens nAquele que fez o teu chamado. Isso é o que te confere autoridade.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)