“O desamor não nasceu com Deus. O desamor nasceu dos teus amores exclusivos e que, dele, do teu amor primeiro, fizeste a exclusão. Amores exclusivos, exclusivamente dados, noites não adormecidas, temores para os quais não houve suficientes cuidados. O que, no mais íntimo de ti, causa sofrimento e dor tem como causa primeira a negação desse amor, o desamor. É o desamor que torna tua alma viciada, que faz do teu desejo um desejo aliciado, que nega a graça por igual número de vezes, 7, que são os sete pecados, capitais pecados. Se tu tiveres de temer, teme a ti quando, sem Ele, tu estás. Se tiveres de temer, teme a ti. Porque provas de amor, daquilo de que Ele é capaz, muitas Ele já te deu. Todavia, o que deste amor tu fizeste? Para onde o tempo transcorrido, este que viveste, transcorreu? Para onde transcorreu o tempo que viveste, o tempo vivido, este que, sem ele, tentaste viver? Não temas Israel, diz a palavra de Deus: tu és meu, tu és precioso aos meus olhos, tu és meu.” (Pe. Airton)