Primeira Leitura (At 15,1-6); Responsório (Sl 121); Evangelho (Jo 15,1-8)
“A permanência ou a impermanência em que tu acreditas ou em quem tu confias depende, em parte, da tua adesão e, em outra parte, de tua proximidade e efetivada confiabilidade que se estabeleça e seja mantida e cresça, se tiveres, por princípio, continuar a alimentar os mesmos princípios que alimentam essa relação. Isto significa dizer: não basta aderir, crer e não alimentar essa relação.
Tu precisas procurar momentos em exclusividade para falar e para ouvir, para te deixar ser conhecido e procurar entender a orientação para que respondas às demandas que te tem chegado na situação presente ou em qualquer outra situação.
Se tu, uma vez, fizeste uma adesão, se expressaste o teu desejo de permanecer, mas não alimentas essa relação de confiabilidade numa atitude de franca abertura e lealdade, com o passar do tempo elementos externos ou internos contrários àquele momento prevalecerão em tuas atitudes. E isso modificará, igualmente, o teu primeiro entendimento.
Se tu confias, tu precisas dar provas, em atos, desta tua confiança. E também estar disponível a escutar a orientação que te chegar, a fim de que sejas protegido e mantido nos mesmos princípios nos quais, primeiramente, foste inspirado.
Tu precisas fazer adesão de tua vontade, isto quer dizer: aceitar como sendo confiável o que venha pela palavra da parte na qual tu confias e dizes crê. Aliás, crer sem confiar é impossível de ser mantido. Se tu dizes ‘confias’ e não abres o teu coração ou se tu confias e não crês na Sua orientação, há uma divisão interna que precisa, primeiramente, ser resolvida. Do contrário, tu chegarás a um impasse que trará consequências graves para toda a tua vida.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)