O Evangelho de hoje relata a traição de Judas, descrevendo como este foi ter com os chefes dos sacerdotes, a quem se ofereceu para trair Jesus. Judas aceitou trinta moedas de prata como recompensa da sua traição (Mateus 26,14-25).
Judas representa todas as forças do mal que tomam parte dos nossos pecados, que se opõem aos planos de Deus.
No Evangelho de Mateus, a noite já descia sobre a cidade e os peregrinos que vinham para a Páscoa continuavam chegando. Um ar festivo invade tudo, uma espécie de canto da libertação; Judas fica em silêncio, parece não ter consciência de ter vendido o seu Senhor como se Ele fosse um escravo. Todos percebem que chegou a hora e Jesus está livre e decidido.
A primeira leitura é o terceiro canto de Isaías – “não ocultei o rosto aos insultos” –, é o “Canto da Paixão”, porque relata com detalhes o sofrimento do servo.
O Salmo é o 68: “Ficamos impressionados com o grito angustiado de um justo perseguido”.
Que hoje possamos reforçar nossa oração junto a Jesus. Que possamos dizer não, decididamente, a tudo o que nos afaste de Deus. Se erramos, que possamos hoje pedir perdão como fez o apóstolo Pedro, que arrependeu-se, pediu perdão e foi confirmado por Cristo na fé e no amor, oferecendo sua vida até o fim por amor a Jesus.