“Se a própria natureza está em constante mutação, por que tu não te dispões também a enxergar novas possibilidades, a fim de que, não te negando às prioridades, possas chegar a melhores, ou mesmo iguais, resultados? Aliás, a forma como tu fazes, atualmente, é somente uma das inúmeras possibilidades de realizar um ato. Em ti, não nasceu, não viveu, nem morreu toda verdade. Tua forma de proceder é uma entre outras formas de ser. Por isso, que tenhas determinação quanto à clareza do que tu queres alcançar, mas que sejas maleável para mudar, se for uma necessidade da ocasião, não traindo a primeira intenção. Precisarás, para tanto, de sabedoria, a fim de que tenhas real discernimento acerca do momento e de suas implicações ao tomar determinado posicionamento. Considera, portanto, que toda ação produz efeitos, com seus limites, mutações, erros e acertos. Em parte, depende de ti o sucesso do que vieres a fazer, mas há algo de imponderável e inesperado que nos resultados também poderá influir. Tu precisas estar atendo aos movimentos internos e externos que nortearão, determinarão o prosseguimento de um pensamento, de uma intenção. No que depender de ti, que sejas tu coerente e veemente acerca do que pretendes fazer, mas que saibas, também, trabalhar as eventualidades, essas variáveis do planejado, aquilo que pode fugir completamente ao teu querer.” (Pe. Airton)