Primeira Leitura (Ez 37,21-28); Responsório (Jr 31,10-13); Evangelho (Jo 11,45-56)
“Não é preciso que em tua vida chegues a um ponto de saturação para acontecer uma mutação. As coisas podem ser modificadas a proporção em que tu fores solicitado e uma resposta a elas possa ser dada de forma adequada. Não é necessário que tu vás protelando, não se sabe até quando. Se tu podes resolver em determinado momento não postergues, não adies, porque isso pode causar uma certa quota de sofrimento a ti e a quem próximo a ti possa estar.
Se estiver ao teu alcance resolver, convém não adiar. Repito: não deixes que algo chegue ao ponto de saturação para acontecer uma mutação, porque em isto acontecendo tu perderás o controle de todo o conjunto do que estiveres vivendo, e apenas suportarás, caso possa suportar, as consequências do que um ato que provoque algo fora do teu controle possa a tua vida e a de outros ainda causar.
Digo novamente: se estiver ao teu alcance solucionar, convém não protelar. Há de se chegar o momento em que não terás mais as chances dadas anteriormente para que algumas providências possam ser tomadas. Hás de ser tanto providente quando previdente. Usar com previdência significa ter uma percepção antecipada das consequências de que certos atos, em não sendo assumidos, poderão trazer neste momento da tua caminhada. Hás que ser, portanto, previdente e por isto tomar certas providências, sendo providente, para que nada falte do que estiver ao alcance de tua responsabilidade.
Tu vives um momento em que, se de um lado precisas amadurecer antes de te posicionar, por outro lado algumas coisas já passam da hora e, por isso, já se sofre em razão dessa tua demora. Convém discernir e saber como agir antes que seja tarde, antes que não tenhas mais tempo para qualquer outra atitude vires a tomar.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)