Primeira Leitura (Êx 32,7-14); Salmo (Sl 105); Evangelho (Jo 5,31-47)
“Há de se chegar o momento em que não se pode mais viver como se vivia antigamente. Há de se chegar o momento em que as coisas se aproximam a um ponto de saturação, e ao chegar a esse momento ou tu te modificas ou tu começarás a experimentar quedas repetidas e uma sensação de incompletude acompanhada de solidão.
Em tua vida, tu precisas perceber quando é tempo de parar com certas coisas que contigo não podem mais combinar, e abraçar determinados procedimentos que contigo sejam mais condizentes, ao invés de buscar do que dá sentido a tua vida, afastar-se e desculpar-te.
Há algum tempo já vinhas percebendo que algumas coisas em ti já não estavam segundo a tua vontade mais correspondendo; elas ficavam bem aquém daquilo que tu procuravas e, mesmo quando encontravas alguma satisfação nelas, logo em seguida vinha re-editado o teu desejo de procura e a insatisfação que aumentava à medida que isto se realizava.
Os acontecimentos, então, são provas das fases pelas quais tu já passastes. Por isso, há de se chegar o momento em que tu decides continuar como até então tinhas vivido ou assumir uma nova postura, tomando uma decisão segura acerca de aonde queres chegar em assim procedendo.
A tua vida tem sido feita de escolhas. A tua vida tem sido feita de decisões bem ou mal tomadas, cujas consequências hoje vives. Algumas delas vives já desde um certo tempo e já estás em hora avançada. Não podes mais protelar a necessidade de mudar, porque mais cedo ou mais tarde a conta chegará e uma vez aparecendo-te uma oportunidade de mudança, abraça essa oportunidade e agradece a graça dela ter te encontrado.
Busca, com todas as tuas forças, empreender um novo momento. Está ao teu alcance, tu podes! Mas, se não quiseres, acredita: não só viverás como nos tempos de antigamente, mas viverás em uma situação que vai se deteriorando com o passar dos anos, até que não suportarás e haverá o definitivo rompimento.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”