Primeira Leitura (Jr 18,18-20), Salmo (Sl 30), Evangelho (Mt 20,17-28)
“Qualquer pessoa precisa na vida descobrir o seu lugar, e aí agir com desejo de acertar, mesmo que venha a errar. Mas, quando o erro é deliberado, contraria a Divina Vontade. Quando o desejo de acertar é forte, mas as forças faltam, o Senhor vem em socorro para ajudar.
O que é preciso na vida é definir o seu lugar. Tu vives neste mundo em razão de quê? Pergunta-te, por exemplo, a ti mesmo: qual a razão que te faz viver? Tu vives em razão de quê? Tu existes para quê? E que se isso um dia viesse a ti faltar, tu não terias como continuar.
Tu precisas descobrir essa joia de tamanho valor e dela cuidar, preservar, zelar, não deixá-la ser devassada, aprimorá-la, com carinho cuidá-la; pois, ela está para ti como o teu ser está para o Senhor, ela é uma preciosidade dada ou conquistada para que tu possas marcar tua presença nesse mundo nos dias que tens ainda, deixando por tua presença a tua marca.
Para tanto, tu precisas descobrir e agir conforme esse lugar. Não precisas rastejar, não precisas te altivar. Tu precisas simplesmente tornar-te companheiro de caminhada, ajudando conforme as tuas possibilidades, a quem esteja ao teu lado.
Vive com simplicidade, com modéstia, sem ostentação. Tu não precisas disso para marcar tua presença, para em definitivo encontrar para a tua vida a certeza de que não estás só, não caminhas à revelia, encontraste o lugar, a joia da coroa, e por isso vive com simplicidade e alegria. Mas, define o teu lugar, encontra o teu lugar e não sejas inoportuno, não sejas invasivo, mas discreto, consciente do que tens de fazer, um bom amigo.
Assim, viverás com naturalidade, preencherás os teus dia de sentido, e marcarás a tua presença por todo bem que farás aos próximos e para a humanidade.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)