“O que não chega a ser concluído deixa o que como lição? O inconcluso faz apelo ao sentido sempre em uso. Todo ser, ao ser interpelado, há de responder com o que faça sentido, o adequado. O inadequado abre espaço ao frustrável. O inadequado deixa o ser não situável. Por isso, o inconcluso apela para aquele que interpela. Sem sentido, nenhum sentido há de haver. O sentido torna apto a viver quem o procura. O sentido questiona a exclusividade de um ato. Destituída de valor é toda ação que faz da exclusão seu objetivo ou principal valor. É preciso em tudo ser preciso. O impreciso é sem lugar e alvo. Que o adequado esteja presente em cada ato que tu vieres a empreender, pois inadequada é tanto a imprecisão quanto iniciar e deixar por se fazer. Antes de iniciar, convém ter claro aonde se quer chegar. Fazer sem sentido não faz sentido. O sem sentido é o inconcluso do ainda não acontecido. É a parte do que poderia muito bem ter sido. O concluso efetiva o sentido.” (Pe. Airton)