“Dá-me um tempo para dissipar toda amargura, para voltar a acreditar e a retomar os laços de ternura. Eu preciso de um tempo. Tu precisas de um tempo até para descobrir que tens pouco tempo, que por muito tempo estiveste a dissipar. Agora, chegado o momento, lembra-te do que já disse: se a medida vier a saturar, não há como mais retroceder, não há como mais continuar. Se a medida vier a saturar, pensa forte e grandemente. Sofrerás ou alegrar-te-ás com o resultado de teus atos, consequentes ou inconsequentes. Lembra-te de que, para tudo, há um tempo: tempo de plantar e tempo de colher, tempo de abraçar e tempo de se separar, tempo de sorrir e tempo de chorar, tempo de fazer morrer e tempo de fazer nascer, tempo de guerra e tempo de paz (cf. Ecles 2).” (Pe. Airton Freire)