“Nós possuímos o espírito da reconciliação. Isso é graça que nos foi concedida pelo Pai que está nos Céus. Gratuitamente, fomos reconciliados por Aquele que, em seu Filho, primeiramente nos amou e nEle continuamos sendo amados. Por ser graça, teve a iniciativa de nos reconciliar Aquele que nos amou primeiro. Disso sabemos e somos testemunhas: habita em nós Aquele que nos reconcilia com o Pai. Reconcilia-te contigo mesmo, de princípio, eu te peço. Que não sejas demasiadamente severo contigo mesmo. Com isso, estou querendo dizer: dá a ti mesmo a chance de que possas te reconciliar. Permite a reconciliação, pois aqueles que não se perdoam não têm a medida do perdão que precisarão conceder aos outros. Aquele que estiver, interiormente, dividido e, portanto, não perdoado, não terá condições de perdoar a outros também. A condição para que se possa amar é que se tenha amor a si. Como é que tu poderás amar alguém, se tu mesmo não te amas? Como poderia alguém acreditar que o que tu sentes é amor, se tu mesmo não sentes isto em relação a ti mesmo? Como é que eu vou me apresentar a alguém, amando esse alguém, se esse alguém sabe que eu não me amo? Como poderei dar testemunho do que significa amar?” (Pe. Airton)