“Se tu, dos fundamentos, pouco tomas cuidado, se para cima, para os lados, em várias direções pensas em crescer, pode acontecer que o fundamento não agüente ou que não tenha sido feito para que dessa forma a obra pudesse acontecer. É de se ver. Há de se ver. Se tu pensas em uma construção, pensa, primeiramente, na estrutura, no que há de mais basilar. Pensa no que te dá suporte. Confia mais na graça, que supõe a natureza, do que na sorte. Confia na presença transformadora que o Senhor, através de ti, há de realizar. São elementos em que precisas pensar, sobre os quais precisas pensar. Eu te digo: toda obra que vise trabalhar com gente terá sua durabilidade, contanto com sua governabilidade, é verdade, mas, sobretudo, com o quanto de amor ali tiver sido posto e ensinado; do contrário, experimentará, por um tempo, aparente sucesso ou até real sucesso, mas sofrerá, com certeza, descontinuidade. Pergunta, portanto, o que é preciso fazer no momento em que tu estás agora, para que, se o amor não tendo sido fundamento, como o fundamento poderá vir a acontecer? E se solidamente ele já tiver sido posto como alicerce, o que é preciso fazer para que, a partir dele, algo de renovável possa acontecer?” (Pe. Airton)