“Nos tempos de agora, tu sabes o que é mais urgentemente necessário se fazer. Que não venha ninguém a sofrer o que resulta de tuas demoras; pois, para algumas coisas é preciso haver espera, para outras é preciso agir agora. Pede, então, ao teu Senhor a graça de discernir e descobrir o momento exato em que deves agir. Se não o fazes, pergunta-te: o que estou esperando? O que estou protelando? O que não quero enfrentar, não quero encarar? O que é isso de que somente cuido de vez em quando? Pergunta-te se é preciso continuar agindo assim. Tem de ser assim? Terá de ser e assim será? Considera que em tudo o que fizeres um traço teu ficará. A obra da qual tu fazes parte uma expressão existe. A obra que realizas possui um rosto. O rosto de tua obra, nos tempos atuais, está sobre o que a falar? Com certeza, fala das tuas coerências ou congruências? Fala da força do amor integrador, fala do amor restaurador, fala do desamor desintegrador, fala do que reúne ou do que dispersa? Fala de que? Resulta em que? Conduz a que? Considera que todo ser que estiver morto deixou de conhecer o crescimento.” (Pe. Airton)