“Quando a esperança se sente cansada, a alma, de seu principal alimento, fica privada. E os pensamentos, aos milhões de sentimentos, juntam-se, como as aves que batem em revoada. Em meio à solidão a que se sente lançado, o coração busca, em afetos desencontrados, caminhos que o tornem apaziguado. Na busca pela luz em meio à noite escura, dá-se início a grande travessia, essa que, a cada vez que se faz, a alma entra em agonia. Quando a tua alma, por vezes, se sente cansada, tu procuras alívio em determinadas coisas que nem sempre conseguem lenitivo, alívio, para tua principal necessidade. É preciso que, no cansaço, não desejes definitivamente parar. Seguir em frente é preciso, embora, por vezes, seja necessário fazer uma pausa para avaliar. Se existe um medo que tu precisas ter é o medo de não querer mais lutar. Desse, tu precisas te afastar.” (Pe. Airton)