“Guarda isto: é a esperança do achado que te faz esperar ou avançar. É a esperança de que tu vais encontrar que te leva a tomar certas providências, a sofrer certas demoras e resistências internas e externas. Sem esperança, não há motivação para prosseguir. Mesmo que elementos te pareçam contrários e, por vezes, sintas vontade de desistir, na esperança – e somente nela -, terás como prosseguir. Se ela em ti for açoitada, se não encontrar acolhida, abrigo em tuas moradas, poderás perdê-la e, em consequência, perder-te, o que de pior a ti poderia acontecer. Se a esperança em ti for açoitada, ela procurará outras moradas para se instalar. É a esperança do achado que te faz suportar certas esperas e vencer algumas resistências internas e externas. Em razão disso, és convidado a dar os próximos passos. Os passos teus, tendo o aval do alicerce seguro, farão com que avances e venças quaisquer pelejas que, eventualmente, venhas a encontrar. A segurança de que conduzes com responsabilidade e sentido, perseguindo um objetivo, poderá vir como resultado de coerência de vida em reta intenção. Todavia, com o inesperado, precisas também contar. Sabendo que o inesperado é a variável possível do planejado (disso eu tenho falado), tu precisas estar preparado para as eventualidades. Se estas, contudo, tornarem-se o traço mais comum em um projeto no qual desejes seguir em frente, hás que avaliar, primeiramente, o que vem por tantas intercorrências que resultam em descontinuidade de um projeto pensado para ser consequente e permanente.” (Pe. Airton)