“Tempo do amor, eternidade; medida do amor, a liberdade; traço do amor, fidelidade; compromisso do amor, com a verdade. Ao sacrifício, dar-se-á o amor, se preciso for. Todavia, renascerá, sobreviverá, continuará, persistirá. “O amor jamais passará” (I Cor 13, 8). O amor é todo próprio em sua maneira de ser, em sua forma de dar-se a conhecer. O amor é único e assim permanecerá, através dos séculos, sem variação alguma quanto ao que continuará sendo. Expressar o que amar significa, só os que verdadeiramente amam poderão vir a saber. Amar é, sobretudo, uma forma de ser e de viver.” (Pe. Airton)
“O amor tem seu lado surpreendente: mesmo silencioso, é eloquente; mesmo sem palavras, é convincente; ofendido, é indulgente. O amor torna, o óbvio, evidente. Enxerga para além do que se tem em frente. Sua duração é feita de sentido; intensidade comunicativa é seu tempo e movimento. Onde houver amor, Deus estará presente. O amor é capaz de atos que só os que amam chegam a seu entendimento. De nossa vontade, sua chegada independe, embora aceitá-lo ou recusá-lo seja potencialidade presente. Seu poder cura-a-dor, em sendo cria-a-dor, é cria-ativo. Exigente é o amor. Reais sinais de mudança, onde acontece, traz o amor consigo. Custoso é admitir que, quando se ama, há lugar tanto para chorar quanto para sorrir. Custa-se a acreditar que seja preciso, por vezes, renunciar, para se vir a amar e que os que amam sabem não ter a posse de.” (Pe. Airton)
“Uma palavra, após outra ter sido proferida, possui efeitos que fogem ao planejado. Nada digas que a ti mesmo não poderias ser falado. Nada faças que a ti mesmo não desejes que se fizesse em igual modalidade. O que hoje é amanhã poderá não ser. Age com generosidade e discrição. Não procures ser em tudo a centralidade, pois o centro de tudo é só Um e o Seu lugar não é dado a ninguém. Não queiras o que não te for devido. Sê como és em tua total singularidade. Se tu quiseres crescer, não busques atrapalhar nem suplantar o outro na intenção de vires ocupar o seu lugar. Ocuparias, talvez, sua função; seu lugar, não. Pois, lugar é único, bem como irrepetível e único é todo ser que vem a esse mundo.” (Pe. Airton)