“Ao longo de uma caminhada, pode-se perceber, nas paradas, que ditos efetivados, podem, em atos, ser desditos, quando verificados. Existem razões, a cada parada, para se rever aquilo que fora, um dia, motivo de se crer. Por razões outras, posteriormente apresentadas, pode-se reposicionar frente ao que não se tenha conseguido, tempos antes, compreender. O limite da condição humana é frágil tanto (assim o somos!), que algumas vezes, ou de vez em quando, do óbvio costuma se esquecer. Não é preciso até que, em alguns momentos, certos acontecimentos sirvam para nos acordar ou lembrar? Para melhor enxergar, há quem prefira se aproximar; outros preferem certa distância conservar. Os que migram levam algo sempre consigo. O tempo de ir será, depois, o tempo de ficar. Senhor da razão, sendo o tempo, poderá miragens dissipar. Quem das esperas faz-se de cuidados acompanhado, poderá, no tempo devido, reverter em júbilo traços não pacificados.” (Pe. Airton Freire)
“Desertos de fé hás de atravessar, deserto de pessoas mesmo quando aglomeradas possam estar. Quando não há mais o que se falar, desertos há. Quando tudo comunicado e nada modificado, desertos há. Deserto quando se quer acreditar e não se encontra como, nem por onde começar. Sensação repetida que ressoa distorcida, de tanto mal ouvida, a martelar, a suplicar, a querer mostrar, a querer viver, a se conter, precaver-se. Para quê? Desertos há quando em miragens se acredita. Sufocado pela solidão, sem receber nem partilhar o pão, segredos do coração, aí desertos há ou não? Por silêncios habitado ou silenciado, onde se haver? O que guardar, o que largar, se aos desertos o coração não quer ceder? Tudo tem dois (ou mais) lados. Atravess(ando) que deserto estás? Deve-se teu deserto ao que és ou ao que te tornaste desde quando então? Há, contudo, o lado luminoso da questão, avesso do que leva à profunda solidão: apesar de árido, purificador; malgrado ser de travessia, ensina na carência (forma de dor) que, permanente, na vida, só o que traz a marca do amor.” (Pe. Airton Freire)
01 a 03 – Retiro Exclusivo para os Grupos da Terra: “A quem Iremos?” (João 6,8), Arcoverde/PE, Casa de Retiros da Sagrada Família
04 – Formação dos Grupos da Terra de Recife na Faculdade Marista em Apipucos, 19:30h
05 – Atendimento ao Povo de Deus na Casa da Fraternidade em Recife/PE, Rua João de Deus, 213/Torre – 14 às 17h
05 – Santa Missa e Adoração na Igreja Matriz de Casa Forte em Recife/PE, 19h
13 – Atendimento ao Povo de Deus, Casa de Retiros da Sagrada Família
16 – Retiro Aberto ao Povo de Deus de São Paulo/SP: “Fica Conosco Senhor” (Lucas 24,29), 10 às 17:30h. Local: Colegio Pio XI
17 – Retiro Aberto ao Povo de Deus de São Paulo/SP: “Antes que Venha a Noite”, 10 às 17:30h. Local: Colegio Pio XI
23 – Retiro Aberto ao Povo de Deus de Recife/PE: “Levanta-te e Anda”, 8 às 12h. Local: Faculdade Marista
24 – Retiro Aberto ao Povo de Deus de Recife/PE: “Até Quando?” (Salmo 94,03), 8 às 12h. Local: Faculdade Marista
29 a 31 – Retiro Temático: “…Colherão Alegria” (Salmo 126,15), Arcoverde/PE, Casa de Retiros da Sagrada Família