Ao Altíssimo, ao longo das madrugadas, tenho suplicado por tua proteção, por tua realização e que nunca te falte saúde e paz.
Deste teu servo em continuas preces, que pensa e pede a Deus por ti e em ti,
Padre Airton
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.
Primeira Leitura (Dn 3,14-20.24.49a.91-92.95); Responsório (Dn 3,52-56); Evangelho (Jo 8,31-42)
“Quando tu foste enviado, em teu próprio nome não deverias, não poderias ter falado, e se assim o fizeste, em tal ocasião o Senhor não esteve ao teu lado. Quando tu foste enviado, e tendo descoberto a razão pela qual desse mundo existias, tu vivias, e agiste conforme esta eleição, esta escolha, começou a brilhar em torno de ti a Luz como se fosse dia. Tu agias como representante dAquele que havia te enviado. Tua palavra tinha peso, pois não escolhias o que dirias, mas apenas pronunciavas e agias conforme tinha sido tu enviado.
Quando em nome de um Outro tu ages a partir do teu próprio entendimento, tu estás realizando uma apropriação indébita do lugar que não te pertence.
Em teu nome tu poderás falar acerca do que vieres a querer dizer, mas se és enviado por um Outro a cumprir uma missão, em nome deste Outro há de convir todo o teu proceder. Não podes te apresentar no lugar que não é teu, como sendo teu em algum momento. Tu podes dizer: por mim mesmo eu falo tal coisa. Mas, se em nome de Outro estás agindo, tu precisas deixar que, enquanto enviado, tu podes falar tão somente. E, assim, a tua vida ganhará em autenticidade, em firmeza, em verdade. O resultado disto: credibilidade em teus próprios atos, porque o teu sim será entendido por sim, e o teu não por não. Não haverá confusão.
Se uma vez tu foste consagrado, age como consagrado, pois agir de forma diferente faz cair e muito a tua própria credibilidade. E quando ages in persona christi (na pessoa de Cristo) em razão da missão, da escolha que Ele de ti tenha feito, brilhará diante de ti a luz daquele que te enviou, malgrado tuas debilidades ou mesmo defeitos. Aprende, pois, o que significa ser escolhido e não escolher-se, ser eleito e não fazer-se por si mesmo um elegido, pois quem assim procede não é contado entre aqueles a quem Deus tem amado e preferido. Considera, pois, agora, as decorrências de quando ages ou falas em teu nome próprio, dando a entender que falas em nome dAquele que te enviou, te consagrou, para que seja no mundo um sinal transparente de Sua presença porque Ele muito te amou.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)