Primeira Leitura (Jr 20,10-13); Salmo (Sl 17); Evangelho (Jo 10,31-42) “Em algum momento da tua vida tu vais perceber que na mesma situação de antes tu não podes permanecer. Em algum momento da tua vida tu vais entender que é preciso mudar para outra margem, pois nesse lugar em que tu costumavas estar aí já não comportas. Da forma como até então vens atuando acabará por ninguém ficar mais te suportando, e aí tu poderás te perguntar: até quando?
Tu não podes protelar por muito tempo coisas que já deverias ter modificado, sobre elas te posicionando desde há um certo tempo. Tu não podes ficar caminhando em círculos, constantemente te explicando. O que te explica é tua própria vida, e não o que pensamentos teus ou de outros estejam se expressando, mas há certas coisas, da forma como estão, em ti não podem mais continuar.
Não podes ficar fazendo e depois se explicando como os que querem se justificar, porque primeiramente nem a Deus nem a ti mesmo tu conseguirás enganar. Nem a Deus nem a ti mesmo conseguirás enganar.
Tu sabes onde residem os pontos de tua maior fragilidade, sabes, e está ao teu alcance modifica-los. Se não modificas deve ser em razão de algum ganho secundário, algum ganho que tu estás obtendo em assim permanecendo. Do contrário, se o sapato já estivesse apertado há muito tempo, se já estivesse doendo, com certeza tu providenciarias mudanças imediatamente.
Da forma em que tu estás não poderás alimentar tal maneira de ser, tal estilo de vida que não mais te comporta nesses tempos em que tu estás a viver. Sabes a que estou me referindo, sabes muito bem do que estou falando, tu sabes a que tu poderás está relacionando o que estás ouvindo. A questão está: até quando a ti mesmo continuarás mentindo? Pois, da forma como está, a muito longe por muito tempo não haverás de permanecer, e a lugar nenhum haverás de chegar.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)