“É a esperança do achado que te faz suportar certas esperas e vencer algumas resistências internas e externas. Em razão disso, és convidado a dar os próximos passos. Os passos teus, tendo o aval do alicerce seguro, farão com que avances e venças quaisquer pelejas que, eventualmente, venhas a encontrar. A segurança de que conduzes com responsabilidade e sentido, perseguindo um objetivo, poderá vir como resultado de coerência de vida em reta intenção. Todavia, com o inesperado, precisas também contar. Sabendo que o inesperado é a variável possível do planejado (disso eu tenho falado), tu precisas estar preparado para as eventualidades. Se estas, contudo, tornarem-se o traço mais comum em um projeto no qual desejes seguir em frente, hás que avaliar, primeiramente, o que vem por tantas intercorrências que resultam em descontinuidade de um projeto pensado para ser consequente e permanente.” (Pe. Airton)
Hoje reflete-se acerca do significado salvífico das dores de Maria, no contexto do mistério de Cristo e da Igreja.
1ª Dor – Apresentação do Filho no templo: Na primeira dor o Coração de Maria foi transpassado por uma espada quando Simeão profetizou que seu Filho seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros.
2ª Dor – A fuga para o Egito: Quando Jesus, Maria e José fugiram para o Egito, foi grande dor saber que desejavam matar o seu Filho. Maria não se afligiu pelas dificuldades em terras distantes, mas por ver seu Filho inocente ser perseguido. Ela suportou o exílio por amor a Deus. A exemplo de Maria, precisamos aceitar os sofrimentos por amor a Deus.
3ª Dor – Perda do Menino Jesus: Maria procurou Jesus por 3 dias. Quando o encontrou no Templo, Ele respondeu-lhe: “Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu”. A esta resposta, Maria emudeceu e compreendeu que deveria proceder submetendo a sua vida à vontade de Deus.
4ª Dor – Doloroso encontro no caminho do Calvário: Contemplemos e vejamos se há dor semelhante a dor de Maria Santíssima, quando encontrou-se com seu Filho a caminho do Calvário, carregando a cruz e sendo insultado como se fosse um criminoso. A união da grande dor de Maria e Jesus nesse encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas.
5ª Dor – Aos pés da Cruz: Sem duvidar, Maria aceitou a vontade de Deus e, no seu doloroso silêncio, entregou ao Pai sua imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos.
6ª Dor – Uma lança atravessa o Coração de Jesus: A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Sua alma e seu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher.
7ª Dor – Jesus é sepultado: Maria vivenciou toda a dor e humilhação de seu Filho, participando também da Sua infinita humilhação.