“Há os que caminham e fazem caminhar. Outro há que emperram e fazem de seus entraves desvios preferidos, atalhos consentidos e que não veiculam. O ponto de chegada não diminui a dimensão da jornada. Há os que fazem da caminhada um ato de crer e de viver. Esses são os imprescindíveis, aqueles que, após a caminhada, abrem caminhos para que outros façam o próprio trajeto até o fim a ser alcançado. A verdade é que ninguém caminha para permanecer no mesmo lugar. Verdadeiro é também afirmar que entre a partida e a chegada o próprio percurso pode ser mudado. Assim, nem tudo o que se encontra durante e no final da caminhada será o que, inicialmente, fora pensado, programado. Se dar passos por fazer caminhos, há caminhos que nunca foram feitos por passos que nunca foram dados. Há quem caminhe e não saiba os passos que já foram dados, assim como há aqueles que, então parados, já calculam os passos que terão que dar. Mas, é preciso caminhar. Em dando passos, caminhos hão de se formar.” (Pe. Airton)
“Foi para viver, não para rastejar, que o Senhor me fez e me quis. Isso é o que sua palavra diz: ‘Levanta-te e anda’ – por muitas vezes disse o Filho, Jesus. E para que eu me levantasse e andasse, ele em meu lugar aceitou até ser morto numa cruz. Amor que tudo regenera, verdade clara como a que espanta as trevas, ação da luz. Que eu possa ter curadas as minhas feridas. Que meu coração não se sinta embrutecido. E olhando para os dons que o Senhor me concedeu, não me faça o Senhor me tornar envaidecido. E observando as marcas que a vida me fez, não me torne eu igualmente entristecido. Que me dê o Senhor a graça do equilíbrio, de saber viver tanto em tempos de penúria como em tempos de paz. Que o Senhor transforme em risos de alegria todo o tempo que eu passei debaixo de muitos ais. E repito: que o Senhor estanque essa sangria.” (Pe. Airton)
“Mãe de Jesus, teu filho é Divina Graça de Deus; és, portanto, Mãe da Divina Graça, tu estiveste sempre presente, do nascimento até a cruz, no primeiro e pleno sim que em ti se realizou, passando por toda tua vida, desde o nascimento, indo além do momento em que o recebeste, sem vida, em teus braços, passando pelo Pentecostes, até o final. Tu és a mesma mãe que permaneces à casa do Senhor, formada por tantos membros, sendo o teu filho a cabeça do corpo que formamos. Tu és, Maria, parte deste corpo também. Tu que és plena de graça, aquela que nos foi dada por mãe junto à cruz, permanece em nosso meio até a vitória final quando Cristo dobrará, em definitivo, todo mal e, finalmente, seremos todos nós, vosso povo (e vós convosco) acolhidos como a Nova Jerusalém Celeste.” (Pe. Airton)