“Sempre será tempo de recomeçar. A chegada e a partida dependem do ponto onde se localiza o olhar: para alguns, alguém está partindo; para outros, a mesma pessoa está chegando. Entre a chegada e a partida, um percurso acontece. Para alguns, cumprimentos de chegada; para outros, despedidas. Contudo, convém que se saiba: há quem nunca tenha partido, mesmo após anunciada saída; outros nunca chegaram, porque ficaram retidos onde foram anunciadas suas despedidas.” (Padre Airton)
Hoje tem início o Tríduo Pascal: três dias que culminarão na Ressurreição de Jesus. Segundo as palavras de Santo Agostinho, o sacratíssimo Tríduo do Crucificado, Sepultado e Ressuscitado.
A liturgia de hoje é abundante em conteúdo: relata hoje como o dia da instituição da Sagrada Eucaristia, e também o dia da instituição do sacerdócio.
Na Missa da Ceia do Senhor, que é celebrada hoje, recordamos a Última Ceia que Jesus compartilhou com seus apóstolos.
Por meio da celebração desta primeira Missa e da instituição da Sagrada Eucaristia (Mt 26, 26), unimo-nos a Jesus e recebemos o Seu Corpo e o Seu Sangue, como se fosse a primeira vez.
Nesta Eucaristia, damos especiais graças a Deus pelo dom do sacerdócio ministerial: foi nesta noite que Ele ordenou os seus doze apóstolos a “fazerem isto em memória de mim”.
Após a Última Ceia, que foi a Primeira Missa, os apóstolos e Jesus se dirigem pelo Vale do Cedron até o Horto das Oliveiras, onde Jesus lhes pede que orem e vigiem, enquanto Ele experimenta a sua agonia (cf. Mt 26, 30).
A liturgia de hoje termina em silêncio.
Que possamos permanecer assim, em silêncio, ao lado de Jesus no Horto das Oliveiras e que fiquemos em preces, enquanto Ele enfrenta a sua terrível agonia.
Perto da meia-noite, Jesus será traído por Judas. Jesus Cristo será, então, preso e levado para a casa do sumo sacerdote (cf. Mt 26, 47).
Eis alguns momentos da distribuição de Pães e Peixes realizada hoje.
Agradecidos estamos pela comida distribuída e, portanto, oramos a Deus por aqueles que não a possuem em sua mesa.
Com gratidão e amor, nós seguimos o exemplo do que fez Jesus, “e todos comeram e ficaram saciados” (Mateus 14,21).
E por ti, que nos possibilitou este momento, pedimos a Deus, de constante.