“A situação em que Jesus tinha vivido tinha chegado ao limite do suportável. Ele já havia preparado os seus para o desfecho final. No início da pregação, era seguido por grandes multidões; havia, contudo, agora, chegado o momento em que ele já ficava a sós com seus discípulos para prepará-los para a partida. Lá em Cafarnaum, ele havia feito um grande discurso sobre a eucaristia, sobre o seu corpo que seria dado, pão para a vida do mundo; o seu sangue que seria verdadeiramente bebida; o corpo verdadeiramente comida. E a linguagem tinha sido tão dura que muitos já não queriam mais caminhar com ele. E quando ele soube que havia pessoas que não queriam mais segui-lo, porque ele havia sido tão claro quanto a necessidade de comer o seu corpo e beber o seu sangue, ele perguntou, também, se eles não queriam ir embora. E Pedro, falando em nome dos doze, disse: “para onde iremos, Senhor? Só tu tens palavra de vida eterna” (Jo 6, 68).” (Pe. Airton Freire)
“Acredita: só o que não é feito por amor é vão. Pois todo desamor é negação de valor, a nenhum bem conduz, negação da luz, de onde nada emerge de transformador. Pergunta-te: o que tenho feito tem tido para mim que valor? E aí tu poderias perguntar: naquilo que faço resulta afinal isto em que valor? Por que vias tem se encaminhado meu coração?Aquilo que realizo resulta em crescimento ou divisão?” (Pe. Airton Freire)