“Minha irmã, meu irmão, cego, mendigo e sentado à beira do caminho são expressões que indicam exclusão. Bartimeu é um excluído de seu tempo. Entre encorajamentos e repreensões, ele decidiu chegar até Jesus. Ouviu tanto “cala-te” quanto ouviu “adiante”. O final dessa história, que é muito bonita, tu já conheces: “No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguiu a Jesus pelo caminho”. Dele se dizia, no início, que estava à margem; agora, dele se diz que estava seguindo Jesus pelo caminho. A mudança se deu com sua passagem da margem para o caminho. Entre um e outro, estava a recuperação da vista. Por não enxergar, ele estava à margem, como nós também, como tu também. Se tu não enxergares, estarás à margem. Convém pedir ao Senhor a graça de ver. “Senhor, que eu veja”. ” (Pe. Airton)
“Nós estamos de passagem, nós somos migrantes neste tempo aqui. Tudo o que nós tivermos vivido aqui ficará com a nossa marca: marca da nossa procura, a marca do bem que fizemos, a marca dos nossos erros também. A opção, a decisão é tua. Somos estrangeiros nesta terra, somos migrantes. Por esta terra, passaremos, viveremos um punhado de anos e, depois, partiremos. Que não faças disso um motivo de perdas, de desencontros também. ” (Pe. Airton)
“Tu precisas participar das mudanças que, diariamente, acontecem na natureza. Tu precisas participar e partilhar com outros a alegria de existir. Tu precisas dar ao mundo as razões de tua alegria e de tua esperança. Pois, se deres ao mundo as razões de tua alegria e de tua esperança, tu poderás, com outros, ter razões para te alegrar a partir da Vida, dom maior que Deus te deu. Viver é mais que um sonho, um sonho só. Viver é mais que só existir. ” (Pe. Airton)