“Mostra ao mundo que confias no Pai e sê digno dessa confiança. Ele, que foi honrado pelo Filho, deseja ser honrado por ti, em ti. ” (Pe. Airton)
No Angelus de domingo, 15/10/15, ao meio-dia, o Papa Francisco expressou seu profundo pesar pelos atentados em Paris.
“Diante de tais atos, não se pode deixar de condenar a inqualificável afronta à dignidade da pessoa humana. Quero reafirmar com veemência que o caminho da violência e do ódio não resolve os problemas da humanidade e que utilizar o nome de Deus para justificar esse caminho é uma blasfêmia!”
Papa Francisco convidou todos a se unirem a sua oração, confiando as vítimas indefesas dessa tragédia à misericórdia de Deus.
“A Virgem Maria, Mãe de misericórdia, suscite nos corações de todos pensamentos de sabedoria e propósitos de paz”, acrescentou.
“Há pessoas que estão de tal forma fascinadas, que vivem com o perigo ao lado, não sabendo que, a qualquer momento, o seu breve equilíbrio poderá ser quebrado. Estão fascinadas e, por isso mesmo, isoladas. Não percebem o que se passa ao derredor senão o objeto pelo qual se sentem fascinadas, e o seu olhar não enxerga nada além do que as fascina. É necessário, em tais momentos, haver uma quebra desse encantamento (fascinação de um momento), que é, afinal de contas, puro rebaixamento. É necessário que algum acontecimento possa fazer tal pessoa se acordar, a fim de perceber que, se assim continuar, em algum ponto, há de se quebrar. Existe um fascínio que nos leva a nos encantar e, por causa dele, mesmo nas crises, podemos ser levados a dificuldades múltiplas ultrapassar. Há fascínios, contudo, que não nos permitem enxergar os dados da realidade e, por mais que estes se nos apresentem, não conseguimos perceber a sua veracidade. Por isso, é preciso discernir entre um fascínio que entorpece e outro que faz ver e querer vencer.” (Pe. Airton)