“Teu ser, com o Amor identificado, afetiva e efetivamente revelado, reunirá o que estiver disperso. Aqueles com quem tu trabalhas, convives, verão, em tua ação, o Espírito do Ser que é e que em cada teu proceder permanecerá. Permanece o que conduz a Deus. Perpassando toda mudança, Ele permanece o mesmo. Ontem, hoje e sempre. Identifica-te com Ele de tal forma, que a Sua causa possas, in totum, abraçar. A causa do Senhor é que a Vida seja plena para todos e em todos. Se tu abraçares sua causa, identifica-te, primeiramente, com Ele, que é a causa. Que sejas maleável quanto à forma ou ao momento em que deverás executar, mas que seja Ele a causa de todas as causas que vieres a abraçar. As interpelações que a vida pode te fazer, os questionamentos que podem te acontecer na vida, esses podem mudar. A motivação, o comando, esse deverá ser Único. É dali que procede a tua identidade. Então, as questões que se colocam, agora, para ti, são: “O que tem permanecido daquilo que faço? Qual o traço que caracteriza o meu agir? E esse traço revela o quê?”. (Pe. Airton)
“Tu revelas quem é o teu senhor pela forma como ages e serves no mundo. Tu te fazes seu representante. És servo. A dois senhores, não podes servir (cf. Lc 16,13). Busca, portanto, em tuas ações, uma tal coerência entre o teu presente e o teu porvir, de modo que não haja quebra, mas continuidade entre teu ser e teu agir.” (Pe. Airton)
“Estabelece uma prioridade, procura viver com qualidade de vida, não a que se mede pelo desmedido de tudo o que possas por teu querer realizar, mas aquela auferida pelo quanto de dignidade estiver presente em ti. Isto vem como resultante natural de atos consequentes. Assim há de ser a vida da gente. Em razão disso, com duas coisas, que não são coisas, tu precisas saber lidar: gerir e gerar. ” (Pe. Airton)