“Eu queria te pedir que, pelas perdas, não viesses tu totalmente a te perder. Que pudesses fazer de tuas perdas atos de ganho, porque mesmo perdendo, poderás ganhar. Eu queria, também, te pedir que não pedisses a Deus a graça de conseguir e uma vez conseguindo não soubesses como lidar, porque sofrerias por chances mais uma vez perdidas, talvez não mais encontradas. Se quiseres atualizar, numa situação nova, uma situação já passada, perderás a riqueza de descobrir o encanto da situação presente, porque sobre ela farás uma superposição. E querendo resolver questões da mente, tu te perderás por razões do coração. Pois, aqueles que só vivem para a mente podem morrer, podem se perder pela frieza dos cálculos, pela ausência de emoção. E aqueles que vivem só pelo coração correm grandes riscos de sofrerem os riscos e os perigos da paixão. Mantém, pois, o equilíbrio entre coração e mente e que não digas a tua boca o que teu coração desmente e não se ocupe o teu pensamento daquilo de que não participa o teu coração; do contrario, sofrerás perdas, perdas e danos, ao invés de superações, ganhos e ganhos. ” (Pe. Airton Freire)
“Prós e contras sempre haverás de ter. Se bem com eles puderes te haver, entenderás que sua presença até de incentivo servirão ao que tiveres de, em ti mesmo, superar. Pois, sem eles, como poderias conhecer as potencialidades e os limites com os quais, de frequente, tens de lidar? Eles exigirão de ti posicionamentos claros e a indispensável necessidade de assumir, com igual clareza e inteireza, o que resultar desse teu discernimento. Se clara for a razão pela qual tu te decidiste viver, seguirás em frente, estarás aberto às mudanças, às avaliações a todo e qualquer momento, mas a meta, esta é o que de mais constante em ti haverá de existir. Guarda bem isto: a meta é o que de mais constante em ti haverá de permanecer. O resto se modificará, quem viver verá, e isto não podes dizer que contigo não tem a ver.” (Pe. Airton Freire)