Primeira Leitura (1Cor 15,1-8); Responsório (Sl 18); Evangelho (Jo 14,6-14)
“Quando, na vida, alguém não tem um caminho ou não vê um caminho mais a ser seguido; Quando, na vida, alguém já decepcionado não crê em nada que se apresente como verdade; Quando alguém percebe que a própria vida está gasta e há um esvaziamento de sentido, a resposta é Cristo.
O que Ele passou é capaz de entender e se compadecer de tua humana condição, quando tu experimentas algo que te faz profundamente sofrer. Se tu, agora, vives uma situação de quase descaminho, e que não sabes se deve ir ou recuar; Se tu vives um descrédito, se não dá para confiar e a tua própria vida se apresenta com uma certa monotonia, como algo que se aprofunda com o passar dos dias, clama por Cristo. Ele te entenderá.
Se, alguma vez, tu já te sentiste angustiado, decepcionado, cansado; Se, malgrado as coisas que tu tens feito, em ti só veem defeitos e não sabes se vale a pena ainda avançar, olha para a figura de Cristo, persiste. É nEle, por Ele e para Ele que tu vives, e não para a este ou aquele agradar.
Tu não podes permitir que certos acontecimentos possam marcar o rumo dos teus sentimentos, nem se tu deves ou não seguir em frente. O teu modelo é Cristo e, a partir dEle, tu encontras razão de ser e de viver. O motivo para confiar e ser fiel ao que, bem sabes, Ele te confiou a levar adiante. E tu não O podes decepcionar. Assim tem sido.
Quanto mais se aproxima alguém da luz, mais percebe sinais de sujeiras, de imperfeições que, estando mais a penumbra, não perceberia de nenhuma maneira. E isto não seja motivo que tu venhas também a desistir.
Se tu pedires, invocares o Seu nome, com certeza, através de acontecimentos, Ele te responderás com um ‘sim, estou aqui’. Tu podes não vê-lo, tocá-Lo, mas os sinais de Sua presença no mundo inteiro e na tua própria história isso já pudeste perceber.
Se tu sentes que o teu caminho está sendo difícil de ser levado; Se tu percebes que andas pouco dando crédito a certas coisas por muito tempo tidas como verdade; Se tu percebes que a vida parece que dela se faz tão pouco caso, e que tu te sentes, por vezes, como que só, malgrado muitos estejam ao teu lado, eu te digo: busca Cristo, procura Cristo, e compreenderás a razão do teu chamado.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)
Primeira Leitura (At 15,1-6); Responsório (Sl 121); Evangelho (Jo 15,1-8)
“A permanência ou a impermanência em que tu acreditas ou em quem tu confias depende, em parte, da tua adesão e, em outra parte, de tua proximidade e efetivada confiabilidade que se estabeleça e seja mantida e cresça, se tiveres, por princípio, continuar a alimentar os mesmos princípios que alimentam essa relação. Isto significa dizer: não basta aderir, crer e não alimentar essa relação.
Tu precisas procurar momentos em exclusividade para falar e para ouvir, para te deixar ser conhecido e procurar entender a orientação para que respondas às demandas que te tem chegado na situação presente ou em qualquer outra situação.
Se tu, uma vez, fizeste uma adesão, se expressaste o teu desejo de permanecer, mas não alimentas essa relação de confiabilidade numa atitude de franca abertura e lealdade, com o passar do tempo elementos externos ou internos contrários àquele momento prevalecerão em tuas atitudes. E isso modificará, igualmente, o teu primeiro entendimento.
Se tu confias, tu precisas dar provas, em atos, desta tua confiança. E também estar disponível a escutar a orientação que te chegar, a fim de que sejas protegido e mantido nos mesmos princípios nos quais, primeiramente, foste inspirado.
Tu precisas fazer adesão de tua vontade, isto quer dizer: aceitar como sendo confiável o que venha pela palavra da parte na qual tu confias e dizes crê. Aliás, crer sem confiar é impossível de ser mantido. Se tu dizes ‘confias’ e não abres o teu coração ou se tu confias e não crês na Sua orientação, há uma divisão interna que precisa, primeiramente, ser resolvida. Do contrário, tu chegarás a um impasse que trará consequências graves para toda a tua vida.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)