“Que o Senhor me dê a chance que eu possa perdoar a mim mesmo, pois não perdoando a mim e a mim não dando uma nova chance, eu viverei, constantemente, a esmo. Que eu experimente a graça do perdão, ao menos o perdão que o Senhor me dá, para que eu saiba, também, compreender a medida do perdão que eu deverei testemunhar, conceder, realizar. Pois, só aqueles que já se sentiram profundamente perdoados sabem o valor que no perdão há. Que não se rebentem em mim antigas feridas. Que haja um tempo de trégua. Que o Senhor desça sobre minha alma como a terra ressequida necessita do orvalho para refrigerá-la após um dia de exaustão. Que o Senhor me conceda a paz para os meus dias, alegria para a minha vida, razão de ser e de viver para este meu coração. Que eu possa, de vez, encontrar uma razão para ser feliz. Eu não posso, já disse uma vez, viver por um triz. Foi para viver não para rastejar que o Senhor me fez e me quis. Isso é o que sua palavra diz: ‘Levanta-te, anda’; por muitas vezes disse o Filho Jesus. E para que eu me levantasse e andasse, ele em meu lugar aceitou até ser morto numa cruz. Amor que tudo regenera, verdade clara como a que espanta as trevas, ação da luz. Que eu possa ter curadas as minhas feridas. Que meu coração não se sinta embrutecido.” (Pe. Airton)
“Demasiada luz cega; ausência de luz obscurece. O equilíbrio entre luzes e sombras faz-se necessário, o que nem sempre acontece.” (Pe. Airton)