“Por alguns fatos, pode alguém ser surpreendido; sobre outros, por meio de sinais, já poderia ter sido avisado. Acontecimentos falam; precisam ser ouvidos. Internos são os movimentos da alma. Sinais externos precisam ser lidos, como um texto do qual emergem recados. Uma determinada tendência de encaminhamento em uma precisa direção, quando começa a acontecer, pode resultar em algo (in)desejável de que é possível ainda precaver-se. A tendência de teu coração mostra também o que, internamente, há em mutação. Está em ti, afinal de contas, decidir. Informações tu podes ter, mas a ti, tão somente a ti, compete a última palavra, o encaminhamento do que te concerne vir a acontecer. Para tomar posição, terás, por vezes, que contrariar certos elementos, transitórios ou permanentes, interna ou externamente, malgrado lhes esteja afeito o teu coração. Pode acontecer, contrariamente, então, ser preciso afastar-te ou aproximar-te de coisas que, malgrado valiosas sejam, (in)devidas são acerca do prioritário que tem sido e ainda há ser (e, se de ti depender, será?).” (Pe. Airton)