“O que supera a ação, em seus limites, diz respeito ao quanto de amor aí estiver presente. Isso é mais do que buscar superação por ter percebido o inadequado de uma determinada forma de ser. Se o amor não for pré-requisito para qualquer superação, entra-se na esfera de grandes riscos, por tão somente empreender busca por uma nova modalidade de se viver, sem fundamento seguro para que isso possa se suster. Uma super ação não conduz a nenhuma superação. De outra forma, repito: o que supera a ação depende muito mais do quanto de amor efetivado aí tiver sido posto do que de algo que dependa, em exclusivo, de uma forma de ver, de acreditar ou de querer. O amor efetivado torna possível que qualquer limite seja superado. O que não condiz com a superação dos limites de uma ação resulta de não efetivar o que, somente pela via do amor efetivo, mais que o afetivo, aí possa se dar. Somente quando se ama efetivamente e não só afetivamente é que se faz superação de todo e qualquer limite. Naturalmente.” (Pe. Airton)