“Quando tiveres tu de tomar uma decisão, que seja de forma a não agredir nem a tua mente nem o teu coração. Para isto, o teu sim deve ser sim, e o teu não há de ser não. Tu não podes decidir de forma que, internamente, venhas a te dividir. Tu precisas tomar uma decisão de forma coerente e nunca esquecer que isto concerne a um reto proceder. Quando tiveres de tomar uma decisão, faze-o com coerência, sabendo que um preço haverás de pagar por agir de determinada maneira, assim como poderás pagar se mantiveres o que não tem sustentação. Tu precisas agir com equilíbrio, de maneira que o elemento em relação ao qual se decidiu tenha continuidade, no que de ti depender, ao longo dos anos que terás ainda para viver. Para bem mais além de ti, haverá de acontecer o fruto de tua decisão, que o tempo presente em si não poderá conter. A decisão que vieres a tomar trará, em tua vida, consequências para o imediato e para o que dali virá. Disto, muitos participarão, direta ou indiretamente, a depender de quanto nela estiverem presentes eficiência e amor concomitantemente. Pede-se de ti discernimento, antes de qualquer tarefa que traga a marca de ser duradoura. Nisso, hás de ter claro posicionamento acerca das linhas-mestras que nortearão teu procedimento. Disso não poderás te furtar; isso não poderás protelar; pois, assim fazendo, um bem maior não haverias de realizar e até um mal poderias causar.” (Pe. Airton Freire)
“É preciso que, de tua parte, descubras de que lado tens estado ou poderás estar, pois, se, eventualmente, tua fé se sentir enfraquecida, acredita: eventualidades acontecem na vida. O que não podes é, sistematicamente, duvidar, como se o Senhor não fosse fiel às suas promessas e, apesar de tua fraqueza, não pudesse Ele sua obra em ti realizar. Cada dia que vives é uma chance a mais que o Senhor está a te dar. Por isso, mesmo que pareça longa a espera, faze dela uma forma de fortalecer-te para que, quando a graça vier a acontecer, saibas tu espaço lhe dar. Do contrário, pode ocorrer que, relaxando na vigilância e sendo tomado de certa ânsia, percas o traço necessário a toda espera: ser constante. Vindo isto a acontecer, todo o tempo da espera virá a se perder. Está em ti ser previdente ou imprevidente, prudente ou imprudente, consequente ou inconsequente, acerca do que estás vivendo e do que tens ainda a realizar.” (Pe. Airton Freire)