“Há coisas que nos chegam e nos levam a pensar; há outras que passam, nem deixam marcas de terem havido, de terem acontecido; umas e outras em tua e em minha vida há. Há coisas que estamos de constante a aprender; há decisões ainda não tomadas que estão a amadurecer. Há coisas que nos ocorrem, para as quais nem prestamos atenção e há coisas para as quais ou pelas quais somos marcados. Mesmo querendo, não se pode deixar de evitar as marcas que ficam em algum recanto da alma ou do coração. Há pessoas que, após certos acontecimentos, sentem-se renascer e outras há que passam a vida como se não tivessem vivido, apenas acompanham a sequencia dos dias, anoitecidos, amanhecidos, cumprindo um rito. Tendo apenas que fazem o que tem de fazer, antecipam, nessa forma de se viver, que é uma forma de sofrer, uma maneira específica de morrer. Por isso, cabe para todo aquele que faz uma caminhada, em alguns momentos fazer uma parada e descobrir, no ponto em que estiver, por que vias pode progredir. ” (Pe. Airton Freire)
É noite sobre Roma.
Quase cansado.
Vou me recolher logo que terminar o jantar.
Um xero.
Tuas notícias me farão bem.
Amanhã, vejo Chiquin (o papa).
Inté,
Padre Airton.
Servo
P.S.: antes de dormir, em instantes, rezarei por ti.