“Se tu estiveres dividido, mesmo que tenhas saído primeiro, acabarás te tornando derradeiro, não levando a bom termo a obra que, um dia, em ti e por meio de ti, pôde se iniciar. Se tu estiveres enfraquecido, as tuas falhas estarão mais à vista, e os empecilhos que vierem a ocorrer, encontrando-te desguarnecido, minarão as tuas forças, e o teu projeto, por mais bem intencionado, não verás ou retardarás. Portanto, que estejas bem ciente de tua condição, que implica em potencialidades, conhecimento de teus limites, e observa o oportuno ou o inadequado de te trabalhar para torná-lo executável. Não entres em nenhuma atividade se, intimamente, não estiveres convencido de tua unidade, pois dela primeiramente dependerá a bem-sucedida conclusão do projeto, por mais bem executável que ele possa parecer. A execução de um projeto dependerá de quanto por inteiro tu estiveres presente naquilo que haverás de administrar.” (Pe. Airton)
Até então, eu não o tinha visto; mas, quando descemos até a gruta sobre a qual está construída a Igreja da Anunciação, entrou.
Desceu até o meio da escada que fica ao lado direito de quem olha o espaço interno desse tão pequeno e tão grande lugar.
Olhamos-nos.
Apenas tendo-lhe perguntado algo em pensamento,
Ele me disse: “Parte verás; parte após tua partida. Antes, a Capela da Unidade – Cor Iesum – há de ser construída.”
Em seguida, algumas pessoas aproximaram-se para serem abençoadas, o que fiz, apesar do “quase cansaço” em que estava, devido ao jejum de hoje, primeira sexta feira do mês.
Estávamos em Nazaré.
Depois de termos rezado a Divina Misericórdia, já outra vez a caminho, tendo avistado o vilarejo de Naim, ali ao lado direito, seguimos e, em pouco tempo, estávamos na parte mais elevada do Monte Tabor.
Como anteriormente, há cinco anos, emocionei-me, enormemente, pela lembrança súbita que tive do tempo de nossa convivência ali, quando ELE ainda vivia conosco, nos anos de sua vida mortal, nesta terra de Israel.
Se não tivesse se aproximado de mim o mesmo que encontrei na Gruta da Anunciação, não teria conseguido parar o pranto copioso que comecei a expressar a partir dali.
Depois, não o vi mais, exceto no instante da celebração, em que elevava o pão consagrado. Ao baixar a vista, ele, o mesmo jovem estava junto ao altar e, reverentemente, baixava a cabeça ao corpo e ao sangue do Senhor.
Juntos, ali, adoramos o Altíssimo a quem servimos. Teminada a celebração, saí por instantes; mas, em seguida, voltei.
Espero que não tenham percebido a mudança.
Assim aconteceu no segundo dia na Terra de Israel.
In Christo,
Padre Airton,
Servo de Deus.