15 de outubro de 2016, sábado.
Tendo saído, hoje, pela manhã, fomos, diretamente, para Ein Karen, bem próximo a cidade de Jerusalém.
Após a sagrada eucaristia que lá celebramos, ajoelhei-me, por alguns instantes, no local onde estava escrito: “hoc precussor Domini natus est” (Aqui nasceu o precussor do Senhor), numa referência a João Batista.
Na escadaria da Igreja, onde até instantes estávamos, reunimo-nos e apresentamos aqueles e aquelas por quem tínhamos ficado na responsabilidade de orar a Deus nessa peregrinação.
Seguindo viagem pela estrada número 05 (cinco), atravessando as montanhas da Judéia até a cidade de Telaviv.
Quase todo o grupo preferiu almoçar, primeiramente, antes de instalar-se nesse lugar em que, agora, estamos.
Quanto a mim, o servo que comigo estava e uma pessoa que não se sentia bem, preferimos nos recolher.
Aconteceu que, ao chegar a esse espaço onde agora estou, abrindo a porta, Ele estava (sim! o jovem).
Tão cansado estava, que me sentei em uma cadeira, mas Ele ao meu lado permaneceu.
A uma pergunta minha, Ele respondeu: “No final deste teu ano sabático, recolhe-te, por uns dias e, na pequena capela de taipa, saberás como proceder.”
Saí imediatamente.
Quando voltei, uma hora e meia já havia se passado.
No final da tarde de hoje, fizemos uma caminhada, próximo ao mar Adriático, logo após o pôr-do-sol, pouco antes do final do Shabat dos judeus.
Assim foi o nono dia de peregrinação na Terra de Israel.
Deste teu servo
In Christo,
Padre Airton
14 de outubro de 2016, sexta-feira.
Passamos pela “porta das ovelhas” e, após ouvirmos algumas explicações acerca de estarmos ali, iniciamos a “Via Sacra” pelas ruas estreitas da Jerusalém antiga. Chegando à Igreja do Santo Sepulcro, celebrando a Eucaristia. “Tudo já está decidido”, foi o que ouvi, após a comunhão, já no momento de ação de graças. Ali próximo, estava o local da crucificação, uma pedra no local onde acredita-se ter sido o corpo do Senhor colocado antes de ser sepultado. À entrada do sepulcro vazio, o jovem estava e acompanhou-me até a parte interna do local. Ajoelhei-me e a Deus rezei. Tendo visitado esses lugares, caminhamos pelas ruas estreitas que dão no Muro, onde pessoas fazem orações. Logo de chegada, um senhor de religião judaica disse-me que eu era judeu e iniciou comigo uma dança em círculo. Deu-me um livro para fazer orações em hebraico e perguntou-me, no final, “quando ele poderia ir ao Brasil (ele falava comigo em francês) visitar minha sinagoga”. Com algumas pessoas, fomos visitar as últimas escavação da parte mais antiga do Templo de Salomão, há cerca de três a cinco anos descobertas. Um pouco adiante, atravessando a rua, vimos o local onde iniciou-se a pequena cidade, construída por David e que se tornaria, depois, Jerusalém que, no monte Sião, teve seu primeiro templo construído. Depois do almoço, voltamos para este local onde estamos e, escutei cerca de 10 a 12 pessoas.
Assim foi o oitavo dia de peregrinação na Terra de Israel.
Deste teu servo
In Christo,
Padre Airton