“Não posso mais viver passivamente, esperando qualquer coisa chegar ou sofrendo por antecipação sobre coisas que eu nem sei nomear, nem sei como explicar. Eu preciso assenhorear-me da situação, porque Deus, ao criar tudo o que criou, fez de mim imagem e semelhança sua, ápice de sua criação, deu-me o seu Filho por irmão e pôs no meu peito o espírito de reconciliação. A viver de certa forma, em alguns aspectos, como eu tenho vivido, eu não poderei mais continuar. Eu tenho que tomar uma decisão, e aquele que me segura, aquele que me fortalece é Cristo Jesus, o meu Senhor, aquele que já deu por mim a maior prova de amor; é nele em quem inteiramente eu posso confiar. Viver assim, sendo governado pelo que me surge e depois desaparece; pelo que, em mim, é acordado e depois eu não sei como continuar, não poderei mais. Se assim tem sido, assim não terá que ser e, com a graça de Deus, não será. Aquele que bem não se governa não sabe também como outros governar. Aquele que não tem conhecimento de si corre graves riscos de seus pontos cegos, não elaborados, não trabalhados, desconhecidos, nos seus relacionamentos, vir a atualizar.” (Pe. Airton Freire)