“O Senhor que já é por ti enamorado, apaixonado, quer renovar-te, tornar-te outro, reconstituído segundo o modelo de seu coração e de sua vontade novamente, mais uma vez e sempre. Ele é Aquele por quem mais tu buscas, almejas e anseias constantemente. Ele é a razão de ser de todo ser. Ele é quem conjuga, de uma forma suficientemente equilibrada, coração e mente. Educadora face, a que te ensina que os que só pela mente agem, vivem a tirania da razão; que os que da mente fazem exclusão, vivem o perigo de perdas e perdas do coração. Guarda contigo esta verdade: Ele é o esposo de tua alma. Ele não te esquece um só momento. Pois, esquecendo-te, não viverias. Ele te quer para Ele, para que aos seus possa enviar-te novamente. Ele quer que por ele vivas e que, à sua face, faças contínuo encaminhamento. Ele quer causar em ti esse encantamento, enamoramento, para que trilhes pela senda da verdade e sejas, no mundo, em hodiernos tempos, seu sinal mais atuante e mais premente. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.” (Pe. Airton)
“Existe uma relação profunda entre o ver e o julgar. O teu julgamento se faz diante do que tu manténs um posicionamento. Se estiveres com as razões do coração mais diretamente envolvido, parcial ou total será o “pré-juízo”, tão difícil assim será emitir um juízo de real valor. Há ainda que se considerar: estreita é a relação entre aquilo que tu consegues falar e aquilo que tu consegues enxergar. Fala-se, às vezes, do que não se enxerga e enxerga-se o que não seria objeto de se falar. Existem coisas que tu enxergas e que a palavra não te socorre para que possas expressar. Pois limitado é todo dizer quando pretende dizer do todo. Limitado em algum ponto haverás sempre de ser, quer no ver, julgar, agir ou falar. Se nisto pensasses, primeiramente, evitarias grandes sofrimentos. Se agisses com cautela acerca de determinados acontecimentos ou mesmo posicionamentos, com certeza compreenderias que os que agem pela verdade mais sincera não se tornam reféns da própria fantasia, nem dos não ditos que se tornam malditos, nem de tudo o quanto tiverem deixado por fazer um dia. Por razões quaisquer, não sejas tu prejudicado nem consintas, tampouco, em prejudicar.” (Pe. Airton Freire)