“Não somos mais felizes pelas semelhanças do que pelas diferenças que, uns com os outros, nós temos. Somos mais felizes por um projeto em benefício da vida – entre nós coincidente – e pela esperança que cultivamos e bem menos por nossas presumíveis diferenças. Somos mais felizes pelo desejo de acertar do que pelos erros cometidos pelos quais, por vezes, tanto nos castigamos, culpabilizamo-nos, como se quiséssemos nos punir por algo que não conseguimos acertar com grande risco de fazer todo edifício ruir. Todo ser é passível de erros e acertos, não maiores nem melhores que os de nossos semelhantes. Em cada acerto ou erro existe embutida uma lição. Se vieres tu a te curvar em razão de sobrepeso suportado, depressa trata de reerguer-te e leva outros contigo para que, juntos, possam sentir que, na vida, ganha sentido aqueles que não se deixam abater. Maiores do que os teus erros ou acertos, maior do que tudo o quanto viveste em diferentes contextos, maior do que tudo o que disseste, desdisseste, refizeste… é o potencial de amor que trazes em ti, que te renova a cada dia e te faz dizer, com toda a verdade da vida: outra vez, estou aqui. Pede, em oração, neste momento, a graça de seres integrado, restabelecido, por inteiro, em vista do desejo de acertar nos próximos acontecimentos, nos próximos achados.” (Pe. Airton)
“Há coisas certas que, se feitas em momentos incertos, com certeza, em consequências incertas resultarão. É preciso que a coisa certa seja feita no momento certo, mas como saber o certo, se o incerto se vive até nas certezas que tu tens a tratar? Aí convém, outra vez, ressaltar: na dúvida, convém não ultrapassar. Se essa regra serve no trânsito, serve também para ti quando estiveres transitando e não souberes, ao certo, se deves proceder, como proceder ou mesmo se é tempo de parar. Na dúvida, convém não ultrapassar. ” (Pe. Airton)