“Se for para recomeçar, que seja em princípios bem claros, vivendo o que foi adquirido com as experiências do passado.
Se for para recomeçar, que seja, tão somente, na verdade.
Se for para recomeçar, que não seja para voltar a novamente chorar o leite derramado; mas, para seguir em frente, vivendo um novo momento, que a própria vida nos destinou a viver com largueza, com beleza e em verdade.
Se for para recomeçar, que não seja para repetir erros do passado, que seja para estar aberto a mudanças propostas pela própria realidade, em princípios bem claros, em firmes fundamentos, sempre.
Se for para recomeçar, que seja assim tão somente, na reciprocidade, para que o projeto seja alimentado na verdade, a fim de que tenha continuidade, na espontaneidade.
Que o recomeço já não nasça sob o signo da coerção, forçado. Há de ser espontâneo e vivido, de forma firme, segura e serena, sabendo que a verdade, somente a verdade, restituirá a unidade onde quebras tenham havido em algum momento.”
(Pe. Airton)