“Os teus atos revelam, na verdade, a tua identidade, bem mais que as palavras que possas proferir sobre ti mesmo. Aquilo que tu fazes é mais convincente e, mais intensamente, dá testemunho do que és pelo que vives. Tu és pelo que revelas em tua maneira de ser. Em síntese, pode-se dizer: não és o que de ti mesmo pensas ou que outros de ti possam dizer. Tu és como vives e, contra isso, não existe o que possa te contradizer.” (Padre Airton)
“Your attitudes actually reveal your identity, much more so than all the words you might speak about yourself. What you do is much more convincing and strongly witnesses who you are and the purpose of your life. You are what you reveal in your life style and way of being. One might summarize this in the following: you are not what you think of yourself nor what others say about you. You are the way you live and nobody nor anything can contradict you in this aspect.” (Father Airton)
“Nós possuímos o espírito da reconciliação. Isso é graça que nos foi concedida pelo Pai que está nos Céus. Gratuitamente, fomos reconciliados por Aquele que, em seu Filho, primeiramente nos amou e nEle continuamos sendo amados. Por ser graça, teve a iniciativa de nos reconciliar Aquele que nos amou primeiro. Disso sabemos e somos testemunhas: habita em nós Aquele que nos reconcilia com o Pai. Reconcilia-te contigo mesmo, de princípio, eu te peço. Que não sejas demasiadamente severo contigo mesmo. Com isso, estou querendo dizer: dá a ti mesmo a chance de que possas te reconciliar. Permite a reconciliação, pois aqueles que não se perdoam não têm a medida do perdão que precisarão conceder aos outros. Aquele que estiver, interiormente, dividido e, portanto, não perdoado, não terá condições de perdoar a outros também. A condição para que se possa amar é que se tenha amor a si. Como é que tu poderás amar alguém, se tu mesmo não te amas? Como poderia alguém acreditar que o que tu sentes é amor, se tu mesmo não sentes isto em relação a ti mesmo? Como é que eu vou me apresentar a alguém, amando esse alguém, se esse alguém sabe que eu não me amo? Como poderei dar testemunho do que significa amar?” (Pe. Airton)
“Perdas e ganhos caminham juntos, ao longo de um trajeto. A questão é: o que é preciso perder para se ganhar? Naturalmente, não compreenderemos o sentido de tudo o que tivermos perdido ou viermos a perder. Todavia, perdas ocorrem e continuarão a ocorrer. O que fazer? A partir de um acontecimento marcante de morte, como foi a do Senhor Jesus e a partir de sua Ressurreição, compreenderemos o sentido das perdas, essa que nos acompanham ao longo da vida, e nossos olhos abrir-se-ão para o que, antes, não poderíamos ver. Um acontecimento particular de perda tem alguns pontos em comum a todas as perdas. Em síntese, toda perda acontece a partir do fim da permanência, do final de um convívio. Nas formas específicas como as perdas se dão, elementos comuns acontecem: todas elas marcam o fim de um período e inauguram um outro a partir dali. Quando bem elaboradas, perdas conduzem a crescimentos. Em tudo fica um lição. Quando mal elaboradas, elas levam consigo um traço de incompletude, algo que ainda demanda por uma conclusão. Fato é que, diariamente, perdemos e ganhamos: tempo e experiência, por exemplo. Ganhamos ou perdemos distância ou proximidade do fim a que nos propomos quando vivemos. Que nos momentos de perdas não fiquemos demasiadamente. Eles não são senão etapas dos momentos subsequentes. Amém.” (Pe. Airton)