“Se tua alma, na pressa de ser socorrida, no desejo de ser ouvida, não der à esperança devido espaço, poderá, como plantas sem água, fenecer. Antes, contudo, teus sonhos morreriam, sem lenitivo, por muitos dias, quiçá, meses ou anos. Em parcos meios, assim deixado, tu serias de teu principal alimento privado, assim como de tudo que te pudesse dar, na vida, qualquer alento ou sustento. Mover-se, então, por onde, para que e até quando? Sabes que a esperança tem nome? Todo o tempo fora dela despendido é inútil, grande risco, precipício em que se inicia a perda do sentido de viver. À esperança, pode-se dizer: ‘Sem ti, não há sen(ti)do de viver’.” (Pe. Airton)